O diretor administrativo, Diohn do Prado, destaca que a sustentabilidade na construção civil deixou de ser uma tendência para se tornar uma exigência do mercado moderno. Em um cenário onde eficiência, estética e responsabilidade ambiental caminham juntas, os materiais nobres, como mármore, granito e quartzo, assumem um papel fundamental na transformação do setor.
Venha compreender o porquê novos materiais se destacam para a construção de casas sustentáveis.
O novo conceito de sustentabilidade
Durante muito tempo, a sustentabilidade foi associada apenas à preservação ambiental. Hoje, o conceito é muito mais amplo: envolve também a otimização de processos, a durabilidade dos materiais e o uso consciente dos recursos naturais.
Segundo Diohn do Prado, o desafio da construção contemporânea é equilibrar desempenho técnico, beleza e impacto ambiental reduzido. A sustentabilidade é o resultado de escolhas inteligentes, que começam na seleção da matéria-prima e terminam na forma como o espaço é utilizado, materiais de longa vida útil e manutenção mínima são essenciais para esse equilíbrio. Quanto mais durável for um produto, menor será sua necessidade de substituição e, consequentemente, sua pegada ambiental.
Materiais nobres e eficiência ambiental
O uso de mármore, granito e quartzo vem ganhando destaque justamente por unir durabilidade, resistência e estética. Diferente de materiais sintéticos de curta duração, as rochas ornamentais mantêm suas propriedades por décadas, reduzindo o consumo de novos recursos e o descarte de resíduos, Diohn do Prado explica que a longevidade desses materiais é um dos pilares da sustentabilidade no setor.
Um piso de granito ou uma bancada de mármore podem atravessar gerações sem perder a beleza. Isso é eficiência ambiental, é produzir menos e aproveitar mais. Além disso, a indústria de rochas ornamentais vem investindo em tecnologias que diminuem o desperdício durante o corte e o polimento. O reaproveitamento de sobras, a reciclagem de água e o uso de sistemas automatizados tornam o processo produtivo cada vez mais limpo e controlado.
Inovação e processos sustentáveis na produção
Nos últimos anos, o setor de rochas passou por uma revolução silenciosa. Máquinas de corte de alta precisão, softwares de modelagem e equipamentos de captação e reuso de água estão redefinindo o padrão de qualidade. Inovação e sustentabilidade são inseparáveis, pois a tecnologia não substitui o trabalho artesanal, mas o aprimora. Atualmente conseguimos reduzir em até 50% o desperdício de material durante a produção, mantendo o mesmo nível de acabamento, ressalta o diretor administrativo, Diohn do Prado.
Além da redução de resíduos, há um cuidado crescente com o descarte responsável do pó de pedra e com o uso de fontes renováveis de energia dentro das indústrias. Essa atenção aos detalhes transforma a cadeia produtiva em um modelo mais ético e eficiente.
Beleza e responsabilidade: a estética sustentável
A sustentabilidade também está ligada à estética. Escolher um material nobre não é apenas uma questão de beleza, mas de valor cultural e durabilidade visual. Cada pedra natural é única, o que elimina a necessidade de reproduções artificiais e reduz a demanda por insumos químicos.

Segundo Diohn do Prado, o design sustentável valoriza o natural. Cada veia do mármore e cada nuance do granito contam uma história da terra e quando incorporamos isso à arquitetura, cria-se espaços com alma.
Projetos que utilizam materiais locais, por exemplo, reduzem o impacto logístico e valorizam a economia regional. Essa prática fortalece comunidades, gera empregos e mantém viva a identidade cultural dos territórios.
O impacto social da sustentabilidade
Sustentabilidade não é apenas cuidar do meio ambiente, mas também das pessoas. A construção civil é um dos setores que mais gera empregos no Brasil, e a adoção de práticas sustentáveis melhora as condições de trabalho e estimula a qualificação profissional.
Diohn do Prado informa que empresas conscientes investem em segurança, capacitação e bem-estar dos colaboradores, sustentabilidade também é responsabilidade social. É entender que cada etapa da produção afeta vidas, famílias e comunidades inteiras. Iniciativas de certificação ambiental, como a ISO 14001 e o Selo Verde, têm ajudado a formalizar boas práticas e estimular a transparência na cadeia produtiva.
O futuro da construção sustentável
O futuro da construção civil será definido por três pilares: eficiência energética, economia circular e design regenerativo. O reaproveitamento de materiais, a energia solar e o uso de tecnologias inteligentes transformarão o modo como as edificações são planejadas e mantidas.
Como expõe o diretor administrativo Diohn do Prado, o setor caminha para uma nova era, em que sustentabilidade e rentabilidade são sinônimos. Empresas que investem em responsabilidade ambiental não apenas reduzem custos, mas ganham credibilidade e permanência no mercado. A escolha por materiais nobres e processos limpos é, portanto, mais do que uma decisão estética: é uma estratégia de futuro.
A sustentabilidade na construção civil representa a convergência entre ciência, arte e consciência ambiental. Mármore, granito e quartzo continuam sendo símbolos de sofisticação, mas agora com um novo significado: o de compromisso com o planeta.
Autor: Daryonin Volgastov